FORÇA AÉREA BRASILEIRA - P-95 Embraer EMB-111 Bandeirulha

FORÇA AÉREA BRASILEIRA
P-95 Embraer EMB-111 Bandeirulha

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A versão do Bandeirante para patrulhamento marítimo, o P-95 "Bandeirulha" veio ocupar uma lacuna na FAB com a desativação dos Neptune P-15. Seu desempenho é superior ao do avião que lhe deu origem, em razão dos motores PT-6A-34 e dos tanques de ponta de asa, que lhe aumentam a autonomia para sete horas e vinte minutos. Equipado com potente aparelho de radar colocado no nariz, e pontos "duros" sob as asas para lançamento de foguetes. Os Bandeirulhas patrulham a costa, executam a identificação e o controle do tráfego mercante e se adestram em operações de busca e salvamento. A adoção do sistema de Guerra Eletrônica ESM Thomson-CSF (hoje Thales) DR2000/Dalia no P-95B, modificou o emprego da aeronave e deu um novo fôlego ao Bandeirulha, agora como plataforma ELINT/SIGINT (Electronic/Signals Intelligence – Monitoramento de emissões eletromagnéticas).

VERSÕES DO EMB-111 BANDEIRANTE PATRULHA (BANDEIRULHA):

PREFIXO MODELO TIPO
P-95 EMB-111 versão inicial recebida entre 1977-79 (12 unidades)
P-95B EMB-111 com aviônicos mais atualizados e estabilizador
horizontal em diedro positivo de 10 graus.
Este segundo lote de 8 aparelhos foram comprados em fins de 1989.

 

Ficha Técnica

País de origem: Brasil
Fabricante: Embraer
Tipo: Avião de Esclarecimento Marítimo
Motores: 2 turboélices Pratt & Whitney, Canadá PT6A-34
com 750 shp cada.
Desempenho: - velocidade máxima: 385 Km/h
- velocidade máx. cruzeiro: 393 Km/h
- alcance: 3.250 Km (com tanques de ponta de asa)
Pesos: - vazio: 5.150 Kg
- máx. decolagem: 7.000 Kg
Dimensões: - envergadura: 15,95 m
- comprimento: 14,91 m
- altura: 4,83 m
- área de asa: 29,1 m2
Aviônica e Sensores: - Radar THORN EMI Super Searcher
- MAGE (Medidas de Apoio à Guerra Eletrônica)
  Thomson-CSF DR 2000A Mk II/Dalia 1000A Mk II
- Collins EFIS-74
- ADI-84
- Piloto-automático APS-65
- Sistema de navegação Omega Canadian Marconi
  CMA 771 Mk III
Tripulação: 5
Armamento: 4 pontos de fixação nas asas para até 28 foguetes não guiados SBAT 70/7 de 70 mm
Operadores: Brasil, Argentina, Chile e Gabão
Observação: A Argentina utilizou o EMB-111 durante a Guerra das Malvinas, em 1982.

última atualização em 18/setembro/2006

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