FORÇA AÉREA BRASILEIRA - COMGAR - Comando Geral do Ar

FORÇA AÉREA BRASILEIRA
COMGAR - Comando Geral do Ar

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O Comando Geral do Ar (COMGAR) é o responsável pelo preparo e emprego da Força. Ele detém os principais meios aéreos e, em conseqüência, responsabiliza-se pela execução das Ações Militares Aeroespaciais do Comando da Aeronáutica.

Ao COMGAR compete o comandamento, o planejamento, a direção, a fiscalização, a coordenação, a execução e a avaliação do emprego de todas as Unidades da Força Aérea Brasileira.

O Comando-Geral do Ar é o "braço armado" do Comando da Aeronáutica.

Estrutura
As diversas Aviações que compõem a Força Aérea Brasileira são distribuídas por todo o território nacional, compondo uma grande estrutura operacional.

Aproximadamente 800 aeronaves são empregadas nos mais diversos tipos de missões, envolvendo praticamente metade do efetivo do Comando da Aeronáutica, para garantir o cumprimento de uma vasta gama de tarefas, indo de uma simples missão de rotina a uma interceptação real de algum vetor incursor que adentre o nosso espaço aéreo sem a devida autorização.

As Forças Aéreas são responsáveis pelo adestramento de suas equipagens de combate e emprego de aeronaves de diversos tipos e em diferentes teatros de operações.

I FAE
Primeira Força Aérea - Natal, RN - Unidades de Especialização Operacional, reunindo todos os esquadrões de treinamento de asas fixas e rotativas.

II FAE
Segunda Força Aérea - Rio de Janeiro, RJ - emprega aeronaves em operações aerotáticas independentes ou com as Forças Navais.

III FAE
Terceira Força Aérea - Brasília, DF - emprega caças estratégicos e táticos, aeronaves de reconhecimento e de Defesa Aérea.

VI FAE
Quarta Força Aérea - temporariamente desativada.

V FAE
Quinta Força Aérea - Rio de Janeiro, RJ - emprega aviões de Transporte.

As nossas Aviações de emprego: Caça, Ataque, Patrulha , Transporte, Ligação e Observação, Busca e Salvamento, Asas Rotativas e Reconhecimento, são distribuídas por Bases Aéreas, ao longo de todo o território nacional, da maneira mais conveniente e estratégica possível, mas sujeitas às limitações impostas pelo vulto da missão a elas atribuída.

Atividades
Soberania do Espaço Aéreo Brasileiro.
Em ação diuturna, mantém aeronaves de alerta 24 horas por dia, 365 dias por ano.

Patrulha do Mar e Fronteiras.
As Unidades de Patrulha mantêm suas aeronaves em missões de esclarecimento ao largo do mar territorial, procurando garantir não só a soberania do mar, mas também reduzir a ação predatória de pesqueiros clandestinos, bem como a vigilância ambiental. As Unidades sediadas na Amazônia, ou lá desdobradas, efetuam constantes ações, apoiando as populações residentes e buscando manter íntegras as fronteiras do País.

Apoio às demais Forças Singulares.
A Aeronáutica tem, além de sua atribuição constitucional, a missão de apoiar as demais Forças Singulares em suas manobras e exercícios em tempo de paz, bem como o apoio aerotático em tempo de guerra.

Esta postura doutrinária está coerente com a moderna doutrina de emprego militar - cooperação interforças - patente na Guerra do Golfo.

Apoio a órgãos governamentais.
Esta é uma postura de modernidade, onde todos os recursos nacionais devem estar disponíveis para fazer face aos problemas e desafios impostos por dificuldades de qualquer ordem.

Atendimento a altas autoridades.
Cabe ao Comando da Aeronáutica a missão de transportar o alto escalão do Governo Federal em suas viagens de serviço no Brasil ou no exterior.

Defesa Civil.
O COMGAR é o representante do Comando da Aeronáutica junto à Coordenadoria de Defesa Civil do Comando da Ação Social.

O Brasil tem sido afetado por catástrofes climáticas ao longo dos tempos e, invariavelmente, a FAB tem sido engajada em ações de defesa civil nos estados de calamidade pública provocados pelas inundações que castigam, de tempos em tempos, várias regiões do País.

É importante ressaltar a pronta-resposta com que atendemos a esses apelos.

Correio Aéreo Nacional - CAN.
Herança de pioneirismo e visão de futuro legadas desde 1931, o CAN tem executado, ao longo de várias décadas, um trabalho de integração das regiões mais afastadas, e tem possibilitado a presença da ação governamental em todos os cantos do País.

Esta obra adquiriu tal relevância para o corpo social brasileiro que, em todas as Constituições Federais promulgadas desde a criação do Correio Aéreo, consta esse serviço como atribuição expressa do Comando da Aeronáutica.

A Aviação de Transporte da Força Aérea Brasileira cumpre as missões relacionadas ao CAN, usando, essencialmente, seis tipos diferentes de aeronaves no atendimento às comunidades situadas, principalmente, na Amazônia e no Pantanal. Lá, onde a distância e as carências de toda ordem se fazem mais significativas, o transporte de remédios, de alimentos e de pessoas configura a indispensável participação do Comando da Aeronáutica na integração e no progresso do nosso País.

Racionalização da Atividade Aérea.
As restrições orçamentárias e a política definida pela atual Administração levaram a um direcionamento do esforço aéreo que possibilite manter um adequado nível profissional, ainda que com menos recursos financeiros.

Priorização da Aviação de Combate.
Fruto do processo de racionalização dos meios materiais, em face de cortes nas verbas, o esforço está direcionado prioritariamente para os meios de combate, de forma que a capacidade de cumprir a Missão Constitucional não seja afetada.

Para estar bem preparado e com boa capacidade de pronta-resposta, o COMGAR necessita adestrar suas equipagens de forma eficiente, objetiva e econômica.

Comandos Aéreos Regionais
O nosso País, para efeito de jurisdição sobre o espaço aéreo, é dividido em sete Zonas Aéreas, cada uma sob jurisdição do respectivo Comando Aéreo Regional - COMAR-, subordinados ao COMGAR, cujo somatório de influências cobre todo o território nacional.

Os Comandos Aéreos Regionais são extensões do poder administrativo do Comando da Aeronáutica, consolidando o apoio às Unidades Aéreas do Comando-Geral do Ar situadas nas áreas sob suas jurisdições, de forma a poder garantir o emprego efetivo de todo o poderio aéreo, em missões reais ou de treinamento.

O Comandante do COMAR é o responsável por assuntos aeronáuticos na área de sua jurisdição, sendo a sua estrutura administrativa formada de modo a cobrir todos os campos de atuação da nossa Aeronáutica.

Aos Comandantes dos Comandos Aéreos Regionais foi entregue, também, a competência de comandar os Esquadrões de Transporte Aéreo - ETA -, distribuídos em suas sedes, visando a um apoio efetivo da atividade administrativa e logística do COMAR, além do emprego operacional.

Constituição:
1- Comandante;
2- Gabinete;
3- Divisão de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos - DIPAA;
4- Batalhão de Infantaria da Aeronáutica - BINFA;
5- Assessoria Jurídica; e
6- Assessoria de Comunicação Social (ACS).

Estado-Maior:
O Estado-Maior de cada COMAR é constituído de dois grupos: o Grupo Coordenador e o Grupo Especialista.

O Grupo Coordenador é um modelo clássico de Estado-Maior, com seus "ases" - A1, A2, A3, A4, A5 e A6 - e suas funções precípuas: Pessoal; Informações, Operações; Material; Planejamento e Controle Orçamentário; Legislação e Informática, respectivamente; e

O Grupo Especialista possui um representante de cada Grande Comando e Departamento, constituindo os elos do sistema a nível regional: Serviço Regional de Economia e Finanças, Serviço Regional de Engenharia, Serviço Regional de Intendência, Serviço Regional de Material Bélico, Serviço Regional de Mobilização, Serviço Regional de Patrimônio, Serviço Regional de Saúde, Assessoria de Comunicação Social.

Estrutura:
Subordinam-se a cada um dos sete Comandos Aéreos Regionais, basicamente, as Bases Aéreas, os Esquadrões de Transporte Aéreo e as Prefeituras de Aeronáutica, sediados em suas respectivas áreas.

As sedes desses COMAR são, por ordem numérica: Belém, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre , Brasília e Manau

 

última atualização em 04/agosto/2006

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