MÍSSEL AVIBRÁS SKYFIRE M

FORÇA AÉREA BRASILEIRA
Foguetes Avibrás Skyfire M-8 e M-9

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Baseado na experiência adquirida no desenvolvimento do SBAT-70 (ar-terra) a Avibrás iniciou a produção e exportação do seu mais avançado sistema de foguetes de 70 mm, o "Skyfire", um sistema ar-terra de alta performance que pode ser empregado em qualquer tipo de avião de combate ou helicóptero.

O "Skyfire" apresenta performance superior quando comparado a sistemas convencionais de foguetes de 70 mm, especialmente devido ao seu maior alcance e pontaria. O sistema "Skyfire" oferece diversas opções, desde três tipos de motores, para diferentes alcances e diversas cabeças de guerra.

Dentre as diversas cabeças-de-guerra salientamos o Skyfire M-8 antipista. Após o foguete penetrar na pista a cabeça explode provocando uma grande cratera e inutilizando a pista.  

O "Skyfire" pode ser também empregado como foguete de artilharia de saturação, para alcance de até 12 Km, ou como sub-munição para efeito de treinamento no sistema Astros II.

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O CTA qualificou o foguete Skyfire-70, fabricado pela Avibrás e já testado em combate no exterior, como armamento de bordo do avião T-27 Tucano.

O processo abre a possibilidade da aquisição do armamento pela Aeronáutica, que já estaria negociando a compra de um lote para substituir os já obsoletos Sbat-60, também da Avibras, mas que foram desenvolvidos no final da década de 60. Os foguetes Sbat-60 equipam a frota de F-5, Xavante e AMX, além do Tucano.

O Skyfire é produzido em série há quase nove anos, mas só no final de 2002 o foguete recebeu o certificado de homologação, documento que atesta que o armamento está em conformidade com as especificações técnicas do projeto e das normas de segurança.

Para o emprego do foguete em aeronaves é necessária uma nova certificação, uma para cada tipo de avião, para garantir, principalmente, a segurança dos pilotos.

A homologação do foguete pelo CTA foi exigência de um dos clientes da Avibrás no exterior e também uma oportunidade para a empresa vendê-los à FAB.

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O sistema Skyfire é composto por foguetes de 70 milímetros de diâmetro, não-guiados para o emprego em aeronaves a jato de alto desempenho, aviões leves à hélice e helicópteros.

OPERAÇÃO - A campanha de testes com o Skyfire-70 no turboélice Tucano foi realizada entre os dias 14 de março e 1º de abril e batizada de Operação Cascavel 2005.

A aeronave T-27 é utilizada na FAB em diversas unidades de treinamento e também equipa os esquadrões de ataque ao solo, em versão designada AT-27. Além das missões de treinamento e ataque, o Tucano é usado também pela Esquadrilha da Fumaça.

Segundo o CTA, os testes com o novo foguete envolveram uma equipe de 47 profissionais, entre eles, especialistas em sistemas de defesa, ensaios em vôo e integração e ensaio do IAE (Instituto de Aeronáutica e Espaço) e do IFI (Instituto de Coordenação e Fomento Industrial), órgão responsável pela certificação de produto aeroespacial.

TESTES - Durante a operação, foram realizados ensaios em vôo com configurações armadas com foguetes 70 mm Skyfire M8 e M9 e cabeças-de-guerra antipista e de alto teor explosivo.

Também foram lançados foguetes 70mm M6C com cabeça de exercício para treinamento dos pilotos. Os ensaios foram executados a fim de se verificar a qualidade de vôo, os índices de arrasto, a dispersão e o modelo matemático da balística dos foguetes em condições de emprego real.

A Aeronáutica não confirmou a compra do novo foguete da Avibrás para os seus aviões. As negociações foram iniciadas logo após a homologação do foguete, em dezembro de 2002.

 

última atualização em 04/agosto/2006

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